Era uma vez,
em um tempo não tão distante, uma família interessante.
Mãe e filhos
vivam em uma casa simples, porém grande.
Os filhos
sofridos trabalhavam noite e dia,
Sofrendo e
cansados, mas com imensa alegria.
A mãe por
sua vez dizia-se rica.
Explorava seus
filhos, maltratava suas cria.
Negava-lhes
Saúde, Assistência e Educação.
A eles dava
apenas migalhas e achava que estava bom!
Certo dia a
história mudou.
De tanto
serem maltratados, os filhos se revoltaram!
Pegaram
cartolina, canetinhas e lápis de cor.
Escreveram
frases que expressavam sua dor.
Foram unidos
para o quintal de sua casa.
Abriram as
janelas, suas mentes, suas asas.
Fizeram
barulho, e os seus vizinhos ouviram.
Na agitação,
alguns pisaram na grama,
Arrancaram
algumas flores do chão.
Porém não
eram todos, era uma exceção.
Juntaram-se com
sintonia, sem baderna, sem selvageria.
Mas a
revolução não era contra a mãe, como todos pensavam.
Eles queriam
apenas atenção, mudar o que tanto os incomodava.
Amavam sua
mãe e queria que Ela abrisse o olho.
Diziam: “- Estamos
com você todos os dias, não apenas em dia de jogo!”
O final da
história não foi contado ainda por quem presenciou aquele dia.
Dizem que a
mãe continuou firme, irredutível, implacável.
Outros dizem
que ela não agüentou a tanta pressão, teve um colapso.
Mas o certo
é que aquela casa nunca mais foi a mesmA.
Aqueles
filhos nunca mais foram os mesmos.
E a mãe,
apesar de confrontada, estava orgulhosa e pôde reconhecer:
“UM FILHO MEU
REALMENTE NÃO FOGE DA LUTA!”