24 de nov. de 2008

Criando.


Papel.
Amassado.
Jogado.
Pensamentos escritos viram rabiscos.
Novamente,
o papel é amassado e jogado.

Repete-se a cena.
Sem pressa, sem pena.
Outra vez o papel é amassado.
Outro pensamento, jogado.

A mão cansa.
A caneta gasta.
Os pensamentos dançam.
Os papéis rasgam

Assim, a noite segue.
Segue as interrogações.
Segue as reticências.
Segue os papéis amassados e jogados.

E a noite vai seguindo.
O sono veio e foi embora.
A caneta já está se esvaindo.
A lixeira vazia outrora, agora, transborda.

Agora já nasceu o dia.
E com ele, enfim, a poesia.

9 comentários:

Snara Salvador disse...

Sem palavras...

Deus te abençoe, poeta!

Pri C. Figueira disse...

Simplesmente lindo, não há o que dizer...
Seu texto exalou uma suavidade e ao mesmo tempo a agonia por não conseguir criar, mas o poeta enfim tocou a melodia!
Fiquei imaginando... Amanhecendo e o poeta escrevendo...Ah, que lindo!

Como sempre, seus textos são lindos, amo lê-los!

Bjs e Deus te abençoe!

Carolina P. disse...

muito lindo o texto :'D
amei o blog
:*

Juliane Oki Carraro disse...

Muiiitoo lindo!!

Ótima semana, Deus abençoe.

Bjss
Jubyss

Anônimo disse...

Seus poemas são dos mais doces e de uma sutileza imensa.

Adorei.

Beijoca

A Maya disse...

A poesia às vezes espera o sol despertar para com ele decorar o dia...

Muito lindo!

Bjs!

Jackson Forever disse...

aiaIi!!!
meu irmão é uma bençãOo!!!
Deus te conserve assiM!!!

olha lá... ta atualizadOo!!
axUh q c vai gostar...
me diz o q axOu
sabe q sua aprovação e 100%

abraçãoO!!

Anônimo disse...

Adorei.

Abração.!

Dauri Batisti disse...

Na verdade poesia esteve ali o tempo todo no papel, na mão, no amasso, no lixo. Isso de fazer poesia é isso. Belo poema.
Abraço.