Papel.
Amassado.
Jogado.
Pensamentos escritos viram rabiscos.
Novamente,
o papel é amassado e jogado.
Repete-se a cena.
Sem pressa, sem pena.
Outra vez o papel é amassado.
Outro pensamento, jogado.
A mão cansa.
A caneta gasta.
Os pensamentos dançam.
Os papéis rasgam
Assim, a noite segue.
Segue as interrogações.
Segue as reticências.
Segue os papéis amassados e jogados.
E a noite vai seguindo.
O sono veio e foi embora.
A caneta já está se esvaindo.
A lixeira vazia outrora, agora, transborda.
Agora já nasceu o dia.
E com ele, enfim, a poesia.
9 comentários:
Sem palavras...
Deus te abençoe, poeta!
Simplesmente lindo, não há o que dizer...
Seu texto exalou uma suavidade e ao mesmo tempo a agonia por não conseguir criar, mas o poeta enfim tocou a melodia!
Fiquei imaginando... Amanhecendo e o poeta escrevendo...Ah, que lindo!
Como sempre, seus textos são lindos, amo lê-los!
Bjs e Deus te abençoe!
muito lindo o texto :'D
amei o blog
:*
Muiiitoo lindo!!
Ótima semana, Deus abençoe.
Bjss
Jubyss
Seus poemas são dos mais doces e de uma sutileza imensa.
Adorei.
Beijoca
A poesia às vezes espera o sol despertar para com ele decorar o dia...
Muito lindo!
Bjs!
aiaIi!!!
meu irmão é uma bençãOo!!!
Deus te conserve assiM!!!
olha lá... ta atualizadOo!!
axUh q c vai gostar...
me diz o q axOu
sabe q sua aprovação e 100%
abraçãoO!!
Adorei.
Abração.!
Na verdade poesia esteve ali o tempo todo no papel, na mão, no amasso, no lixo. Isso de fazer poesia é isso. Belo poema.
Abraço.
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